Num almoço com reformados em Setúbal, Paulo Raimundo sublinhou a luta do partido pela melhoria das condições de vida dos pensionistas e reformados, denunciando as opções políticas que têm agravado as suas dificuldades.

Paulo Raimundo lembrou que, "quando o senhor Primeiro-Ministro, agora no Natal, falou sobre a importância da estabilidade, não estava a pensar na vida difícil nem na instabilidade de mais de 1 milhão de reformados que recebem até 510 euros por mês. Estava, sim, a pensar na estabilidade daqueles a quem o Governo PSD/CDS, o Chega, a Iniciativa Liberal e o Partido Socialista decidiram entregar 400 milhões de euros com a descida do IRC para as grandes empresas."

O Secretário-Geral do PCP frisou ainda que 2025 poderia ser um ano melhor para os reformados se tivesse sido aprovada a proposta do PCP em sede de Orçamento do Estado: um aumento de 5% para todas as pensões, no mínimo de 70 euros para todos os pensionistas. Esta proposta foi rejeitada com os votos contra e as abstenções de PSD, CDS, Chega, Iniciativa Liberal e Partido Socialista, perpetuando a injustiça social.

O encontro reafirmou o compromisso do PCP com a defesa dos direitos e da dignidade dos reformados, num momento em que a luta por um futuro mais justo e solidário se mostra cada vez mais urgente.