Estima-se que 700 mil pessoas morram prematuramente na UE, em cada ano, devido ao tabagismo. Além dos prejuízos para a saúde, o comércio ilícito de produtos do tabaco, em particular o contrabando e a contrafacção de cigarros, causa à UE e aos seus Estados-Membros perdas de receitas superiores a 10 mil milhões de euros por ano. Além de comprometer os resultados das políticas de combate ao tabagismo, aumentando o acesso a produtos do tabaco, sobretudo para os jovens e os grupos de baixos rendimentos.
Os Estados-Membros e a UE celebraram acordos em que as empresas se comprometeram a pagar colectivamente 2,15 mil milhões de dólares à UE e aos Estados signatários, a fim de combater o comércio ilegal de cigarros. Os efeitos destes acordos são escassos.
Em face do fim do período de vigência do acordo com a Philip Morris International (PMI) foi conhecida a existência de negociações secretas e informais entre a Comissão Europeia e a indústria do tabaco.
A resolução solicita à Comissão e ao Conselho que suspendam quaisquer novos contactos com a PMI ou com outros fabricantes de tabaco, tendo em vista uma eventual prorrogação dos acordos sobre tabaco e que renuncie a outros acordos deste tipo.
Votámos favoravelmente.