A atualização a sério – e séria! – de todas as pensões em 5% e em pelo menos 75 euros por pensionista corresponde a um imperativo de justiça social que não podemos adiar.
É inaceitável que o Governo se limite a prometer que em 2029 nenhum pensionista receberá menos de 870 euros, quando, hoje, a pensão média é de 665,54 euros, para não falar da pensão de sobrevivência, que é de 307.
O Governo não pode continuar a recusar o aumento das pensões…
E tem mesmo de aumentar o complemento solidário para idosos em 75 euros sobre o valor de referência em 75 euros, assim como deve ser pago em 14 meses, como o PCP propõe.
O combate à pobreza, que atinge 22% dos idosos, não avança com medidas paliativas, mas sim com medidas estruturais.
A prestação social para a inclusão é uma medida de justiça fundamental pata tantas pessoas com deficiência que não conseguem aceder ao emprego – e sobretudo emprego decente.
Não basta encher a boca com proclamações dos seus direitos; exige-se prestações dignas, aumentando desde já a sua componente base em pelo menos 75 euros, entre outras alterações, incluindo o pagamento a 14 meses, respeitando o direito das pessoas com deficiência aos subsídios de férias e de Natal.
Exige-se também a reposição do abono de família para todas as crianças, universalizando um direito próprio de cada criança, repondo-se os quarto, quinto e sexto escalões.



