Estamos aqui hoje em Lisboa mas também no Porto nesta luta justíssima destes trabalhadores pelos seus salários, pelos seus direitos, pelos seus postos de trabalho. Um sector complexo, uma situação muito exigente, muito difícil. Consideramos que é fundamental e urgente, desde logo, garantir as condições para que se salvaguardem os postos de trabalho e se garantam o pagamento de salários e outras retribuições em atraso. O Estado tem instrumentos para o poder fazer e o Estado tem instrumentos também para fazer uma questão fundamental: exigir que os acionistas, aqueles que trouxeram o Grupo Global Media a esta situação, sejam responsabilizados do ponto de vista moral, mas também do ponto de vista criminal, se for caso disso. É urgente salvaguardar os salários, os postos de trabalho e os direitos sejam dos jornalistas, técnicos, gráficos, todos aqueles que compõem este grupo de comunicação social.

Esta é uma batalha destes trabalhadores mas é também uma batalha de todos os trabalhadores da área de comunicação social.