A realidade de precariedade e desrespeito pelos direitos dos trabalhadores atravessa vários sectores da economia nacional, sendo que o sector da comunicação social não é excepção – um ambiente de instabilidade, pressão e desrespeito pelos direitos dos profissionais da comunicação social, que se tem vindo a acentuar, ao qual acresce a realidade dos despedimentos que têm ocorrido em vários órgãos de comunicação social, que até já conduziram ao desaparecimento de publicações.
Também o processo de concentração dos órgãos de comunicação social nas mãos de um reduzido número de grupos económicos e financeiros, bem como a situação actual do serviço público de rádio e televisão são matérias que preocupam o PCP. A defesa da democracia passa também pela defesa da liberdade de imprensa, do direito a informar e a ser informado, da garantia do pluralismo e do respeito e valorização dos profissionais do sector.
Para aprofundar o conhecimento da realidade vivida no sector da comunicação social, o PCP realizou esta Audição Pública que contou com a presença das seguintes entidades:
Associação Portuguesa de Imprensa, Comissão de Trabalhadores do Diário Económico, Comissão de Trabalhadores da RTP, Conselho de Redacção do JN, CGTP-IN, Diário do Sul/Rádio Telefonia Alentejo, Sindicato dos Jornalistas, entre outros jornalistas a título pessoal.