As eleições para a Assembleia Nacional da República Bolivariana da Venezuela – realizadas sob o impacto de um cruel bloqueio económico e financeiro –, constituíram uma afirmação em defesa do caminho de soberania e independência nacional, de justiça e progresso social, de desenvolvimento e cooperação por parte do povo venezuelano.
O PCP denuncia e repudia as operações em curso que, perante esta derrota do imperialismo e dos sectores mais reaccionários na Venezuela, visam deslegitimar o significado das eleições, recuperar a oposição fantoche e persistir na ingerência e violência golpista sobre este país.
O PCP reafirma a sua exigência do fim imediato das criminosas acções de desestabilização, sanções e bloqueio económico e financeiro, impostos – em frontal violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional – pelos Estados Unidos da América, com o activo apoio do chamado Grupo de Lima e da União Europeia, contra a Venezuela e o povo venezuelano.
O PCP insta o Governo português a adoptar um posicionamento consentâneo com os princípios da Constituição da República Portuguesa e os interesses do povo português – incluindo a comunidade portuguesa na Venezuela –, dissociando-se da política de ingerência e agressão promovida pelos EUA, com a cumplicidade da UE, que desrespeita e agride brutalmente os direitos do povo venezuelano, incluindo o direito a decidir soberanamente sobre o seu presente e futuro.
O PCP reafirma a sua solidariedade para com a Venezuela bolivariana, para com as forças revolucionárias, populares, progressistas que lutam em defesa dos direitos e aspirações dos trabalhadores e povo venezuelano, em defesa e pelo avanço do processo bolivariano iniciado há 22 anos pelo Presidente Hugo Chávez, garante de uma vida melhor, de progresso e de paz.