O PCP condena firmemente a adopção por parte da União Europeia (UE) de sanções contra a República Bolivariana da Venezuela.
Esta decisão, ontem adoptada pelo Conselho dos Negócios Estrangeiros da UE, para além de um inqualificável exercício de hipocrisia, representa sobretudo um inadmissível acto de pressão e ingerência política dirigido contra a soberania do povo venezuelano, contrário aos princípios e normas da Carta das Nações Unidas e do direito internacional.
Com esta decisão, a UE dá mais um passo na sua política de afrontamento e desrespeito do legítimo Governo e ordem constitucional da República Bolivariana da Venezuela, que se integra na ampla operação de desestabilização e bloqueio económico, financeiro, político e diplomático contra a Venezuela e o seu povo, que tem vindo a ser promovido e intensificado pela Administração norte-americana dirigida por Donald Trump.
O PCP critica o envolvimento do Governo português na decisão agora adoptada pela UE, sublinhando que a promoção e apoio às forças que se entregam à espiral de ingerência e desestabilização contra a Venezuela de modo algum favorece a defesa dos interesses do povo venezuelano e da comunidade portuguesa residente na Venezuela.
O PCP reafirma que só uma atitude de respeito pela soberania da Venezuela e da sua ordem constitucional contribuirá para assegurar a normalização da situação e a salvaguarda dos interesses da comunidade portuguesa naquele País.
O PCP reafirma a solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela e o povo venezuelano e a sua firme e persistente acção em defesa dos seus direitos, independência e soberania, expressando confiança na sua capacidade de encontrar as soluções para ultrapassar os exigentes desafios que lhe são colocados e continuar o caminho das conquistas e avanços alcançados com o processo libertador bolivariano.