Aumento da inflação, brutal aumento do custo de vida, perda de mais de 12% do poder de compra em 12 anos e a resposta do Governo para os trabalhadores da Administração Pública é 0,9.
990 milhões de euros para a externalização de serviços e para os trabalhadores da Administração Pública, o Governo acena com 0,9.
A recusa em actualizar os salários de forma a repor o poder de compra é uma forma de cortar salários.
A resposta que se exige é de valorização dos trabalhadores da Administração Pública e que os aumentos salariais assegurem a valorização do poder de compra, incluindo com mecanismos que façam face às perdas acumuladas desde 2010, e um subsídio de refeição num mínimo de 7,50€, como o PCP propõe.
O que é preciso é valorizar as carreiras dos trabalhadores da Administração Pública, repor carreiras extintas, criar novas carreiras, assegurar justas progressões e respectivas valorizações remuneratórias.
Além do necessário reforço de trabalhadores, é urgente um claro combate que acabe com a precariedade que persiste na Administração Pública, que integre todos os trabalhadores com vínculos precários nos respectivos serviços, que vincule trabalhadores externos que prestam serviços à Administração Pública, bem como que integre os CIT’s nas respectivas carreiras, colocando fim a desigualdades que continuam a existir.
Entre outras, estas são propostas que o PCP apresenta para responder a problemas sentidos pelos trabalhadores da Administração Pública, que se vão agudizando por falta de resposta deste e de anteriores governos.
Que resposta dá o PS aos trabalhadores da Administração Pública? Acompanha estas propostas ou vai escolher um caminho que desvaloriza e afasta trabalhadores da Administração Pública e degrada a qualidade dos serviços públicos?