Posições Políticas

O local de trabalho e o papel da organização de base

A classe operária e os trabalhadores no nosso país podem continuar a contar com a força organizada e transformadora dos sindicatos do Movimento Sindical Unitário que a sua central sindical de classe a CGTP-IN agrega.

A maior organização social e de massas, a força transformadora capaz de intervir na defesa dos direitos e aspirações dos trabalhadores, onde os comunistas têm o papel de vanguarda da classe operária e das massas.

A organização sindical, métodos de trabalho e coesão orgânica

Estimados camaradas,

Fiel às suas raízes históricas e aos objectivos de luta dos trabalhadores, a CGTP-IN – projecto sindical de intervenção e transformação, reconhece o papel determinante da luta de classes na evolução da humanidade.

A sua enorme influência e validade marcaram o ultimo Congresso no qual, do universo do MSU, participaram 74 sindicatos filiados, 18 não filiados e 15 observadores, num total de 712 delegados eleitos pelas respectivas organizações, representando 556 363 trabalhadores de diversos sectores de actividade.

Comissões de Trabalhadores e sindicatos do MSU – a cooperação indispensável

As comissões de trabalhadores têm raízes fundas na luta dos trabalhadores portugueses e remontam à década de 60 do século passado, em que foi necessário contrariar o colaboracionismo de classes incentivado por algum patronato e levaram à criação das Comissões de Unidade, contornando os sindicatos corporativos.

Muitas dessas Comissões, criadas de forma informal, foram o motor de importantes reivindicações e lutas em várias empresas.

A luta dos trabalhadores, motor da transformação

Camaradas,

No ano em que comemoramos os 100 anos da fundação do PCP, aqui estamos orgulhosos da história do nosso Partido, do Partido da classe operária e de todos os trabalhadores. Homenageamos também os mártires e heróis da luta contra o fascismo, pela democracia e pela liberdade, e todos quantos deram, e dão, o melhor das suas vidas pelos trabalhadores e o nosso povo, contra as injustiças e as desigualdades, por melhores condições de vida e de trabalho, pelos valores de Abril no futuro de Portugal.

Camaradas,

Tecnologia e novas formas de exploração capitalista

Camaradas,

A capacidade do ser humano de imaginar e transformar as suas ideias em realidade é algo de extraordinário. Ao longo de toda a História da Humanidade, esta alcançou conquistas absolutamente formidáveis no domínio da ciência, da técnica e da tecnologia para resolver os seus problemas, e assim melhorar as suas condições de vida.

Os últimos 100 anos têm sido avassaladores na velocidade a que novos avanços científicos e a sua disseminação têm sido alcançados, e desafiam as concepções de tempo, de distância e de velocidade até então vigentes.

O modo de produção capitalista e a questão ambiental

Há uma expressão que está muitas vezes ausente dos discursos sobre ambiente. Essa expressão é luta de classes. O PCP tem vindo a contribuir para que essa expressão esteja associada à luta por um ambiente sadio e ecologicamente equilibrado. A ofensiva ideológica tem sido brutal nesta área, procurando afirmar a ideia de que estas questões estão acima da política, acima da luta de classes.

A proletarização de camadas intermédias e a resposta sindical

Camaradas,
A
evolução da situação laboral tem a marca de duas tendências contraditórias do modo de produção capitalista. Por um lado, temos um desenvolvimento das forças produtivas, seja dos meios de produção, seja da força de trabalho. Por outro, e de forma particularmente visível no nosso país, as relações de produção capitalistas limitam, constrangem e desperdiçam o potencial criador e transformador existente.

A unidade dos trabalhadores contra a exploração

A unidade dos trabalhadores foi ao longo da história, determinante no combate à exploração.

A intervenção dos comunistas é inseparável dessa longa caminhada que em Portugal após quase 50 anos de repressão fascista, permitiu aos trabalhadores com o 25º de Abril alcançar a possibilidade de se organizarem livremente nos seus sindicatos.

Combater o racismo e a xenofobia, expressões da natureza do capitalismo

A realização deste Encontro ganha importância acrescida num tempo em que se intensifica a exploração dos trabalhadores e o ataque aos seus direitos, um tempo que impõe a intensificação da acção, da intervenção, da iniciativa partidária e sindical e da luta de massas.

Concertação Social: instrumento ao serviço da exploração

Camaradas,

A luta da classe operária e dos trabalhadores é o elemento determinante da resistência à brutal ofensiva social, económica, política e ideológica que é imposta ao povo e aos trabalhadores há mais de quatro décadas.

São parte integrante da ofensiva antilaboral o uso de mecanismos concebidos pelo capital para promover, avalizar e sustentar a aplicação das políticas de exploração, de que são exemplo a “concertação social” e o divisionismo sindical, dois instrumentos que se complementam, criados no bojo da social-democracia, pelo PS e PSD, logo no início da contra-revolução: