No comício do PCP, realizado na Caldas da Rainha e perante uma sala cheia, Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, conclui que as consequências de um ano de aplicação do Pacto de Agressão, revelam quanto importante continua a ser o desenvolvimento de um forte e vasto movimento popular e de luta contra esse programa de extorsão nacional.

O PCP recebeu a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, no final deste encontro o Secretário-Geral manifestou a sua profunda preocupação com a ideia de uma reorganização dos tribunais feita a régua e esquadro que não tem em conta as necessidades das populações, particularmente as do interior que já são vítimas do encerramento de serviços públicos.

Numa sala repleta, Jerónimo de Sousa reforçou a importância das conquistas de Abril, só possíveis com a persistente luta da juventude, dos trabalhadores, do povo e de um partido: o PCP!

Como o PCP afirmava, Portugal está, um ano depois da assinatura do Pacto de Agressão, "afundado numa recessão económica sem precedentes, traduzida num aumento exponencial do desemprego e do encerramento de empresas, saqueado nos seus recursos, marcado por crescentes injustiças e pelo empobrecimento da população" disse Jerónimo de Sousa.