A Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP emitiu uma nota sobre a possível introdução de portagens na CRIL e no IC19, onde afirma que não pode ser o povo de Lisboa a pagar os défices que derivam das ruinosas parcerias público-privadas feitas pelos governos do PSD/CDS e do PS, que apenas serviram os interesses do capital financeiro.

A reunião realizada entre o Ministro da Educação e os Sindicatos dos Professores onde, supostamente, iriam ser apresentados os elementos estruturantes de um novo modelo de avaliação, acabou por servir apenas para mais uma manifestação de hipocrisia política de quem, na oposição, defendia uma coisa e, agora, no Governo faz o oposto.

O Governo seleccionou a proposta do BIC para a venda do BPN, que vai promover o despedimento de metade dos cerca de 1500 trabalhadores, remetendo para o Estado os seus custos. O PCP defende que o BPN deve permanecer na esfera pública, opondo-se assim à opção do Governo PSD/CDS de privatizar o banco e exige que o Governo esclareça todos os contornos do negócio e quanto irá custar ao Estado.

João Frazão, da Comissão Política do CC, acusou o Governo de se comportar como o representante dos interesses do capital, um Governo que anuncia aumentos nos medicamentos, nas taxas moderadoras, nos preços da água, da electricidade e noutros serviços públicos essenciais que, a irem por diante, arrastarão milhares de portugueses para a miséria.