Posições Políticas

A evolução da economia e o capitalismo monopolista de Estado

Quando, depois de receberem milhões de contos de fundos públicos, a Grundig pretende despedir 700 trabalhadores, a Riopele 94, a Renault 110 e o Grupo de Jardim Gonçalves 2 mil!

Quando, para o desendividamento de milhares de explorações agrícolas, há 500 mil contos e para meia dúzia de latifundiários 60 milhões de contos!

Quando empresas públicas rentáveis, contribuintes líquidas dos cofres do Estado, são privatizadas e cada privatização é uma operação sob suspeita!

A luta pela alternativa

Pensamos não errar se dissermos que a questão da construção de uma alternativa democrática à política de direita e aos sucessivos governos que desde há 20 anos a impõem ao país se encontra seguramente entre as que mais mobilizaram o interesse, as interrogações e atenção do colectivo partidário em toda a fase inicial da preparação deste nosso Congresso, e mesmo já antes dela se ter iniciado.

A questão social e o PCP

Como comunistas, portadores de um ideal e de um projecto político democrático, emancipador e revolucionário, assumimos a questão social como um problema maior na vida dos trabalhadores e do nosso povo. Nela concentramos permanentemente atenções e energias.

As questões da organização

Na proposta de resolução política em debate no XV Congresso, muitas são as referências ao papel do nosso Partido na sociedade portuguesa e à intervenção dos comunistas, mas há uma que percorre todo o documento e que expressa bem a importância do nosso Partido para os trabalhadores, para a democracia, para o povo português e para Portugal.

Imprensa partidária

O Projecto de Resolução Política em debate dedica, em relação a anteriores congressos, muito menos palavras à imprensa partidária. Não porque tenham desaparecido os problemas fundamentais com que a imprensa comunista se depara, nem que a situação geral da comunicação que enquadra o nosso esforço se tenha alterado. Com efeito, a comunicação social, no nosso País, encontra-se de novo, no essencial, nas mãos de um punhado de grupos económicos, ou pela mão do Estado, a caminho de mãos privadas e ricas.

A agricultura portuguesa e os pequenos e médios agricultores

Doze anos de governo do PSD conduziram a agricultura portuguesa à crise que se conhece. Um ano após a chegada ao poder do PS, que abriu expectativas de mudança, as medidas do actual Governo suscitam ao PCP as mais sérias objecções.

A actividade dos deputados do PCP no PE

Há quatro anos, a frente de luta do PE deu conta de dificuldades e de esperança e confiança. Sobrevivia a certidões de óbito, resistia à lenta erosão dum Grupo político.

A regionalização

A criação das Regiões Administrativas está inscrita na Constituição desde 1976. Apesar disso a sua instituição em concreto tem sido sucessivamente adiada pela acção dos Governos de maioria PSD ou PS.

Os problemas da terra e da água no Alentejo

Que o Alentejo vive hoje uma das suas mais profundas crises económicas e sociais é coisa que ninguém ousa contestar. A crise é reconhecida por todos. O Alentejo envelhece e desertifica-se; o desemprego estrutural atinge mais de 40 mil trabalhadores, 18%, a mais elevada taxa do País; mais de um terço da população vive na pobreza; aprofunda-se o fosso que separa o Alentejo das outras regiões da Europa sendo hoje o Alentejo a mais atrasada de todas elas. Em 10 anos tivemos uma quebra de 6% no rendimento «per capita» em termos de paridade com a média europeia descendo de 48% para 42%.

Actividade do Grupo Parlamentar

Cumpre-me apresentar ao Congresso a actividade do grupo parlamentar do nosso Partido e relevar o significado e a importância da intervenção dos deputados comunistas na Assembleia da República.