O PCP, a propósito do acordo entre o Governo e o Sector do Transporte de Mercadorias, considera que se está perante a tentativa de cobrir o aumento dos preços dos combustíveis, das portagens e da carga fiscal, com o recurso ao agravamento da exploração dos trabalhadores.

Decorreu hoje mais uma jornada de luta dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, com uma greve que registou uma esmagadora adesão e que provocou a paralisação total da circulação. O PCP, solidário com as reivindicações dos trabalhadores, sublinha a justeza desta luta contra o roubo nos salários e em defesa do serviço público de transportes.

Para o PCP, os novos e mais pesados sacrifícios anunciados pelo governo, constituem uma condenável atitude de desprezo por parte do Governo do PS pelas condições de vida dos trabalhadores e do povo português e a confessada desistência da afirmação de um país soberano, de progresso e desenvolvido.

Sobre as conclusões da cimeira da Zona Euro, o PCP confirma mais uma vez que estas configuram uma autêntica declaração de guerra contra os direitos sociais e laborais dos trabalhadores, e que só a luta de massas, a organização dos trabalhadores e do povo em defesa dos seus interesses e legitimas aspirações poderá travar este ataque.

O PCP, face aos mais recentes acontecimentos na Líbia, pronuncia-se pela resolução pacífica e política do conflito e exige do Governo português uma posição clara de rejeição, nomeadamente no Conselho de Segurança da ONU, de quaisquer planos ou actos de ingerência, agressão ou ocupação daquele País.

Sobre o Encontro do Primeiro-Ministro e do Ministro das Finanças com a Chanceler alemã Angela Merkel, o PCP afirma que este foi mais um passo no processo de imposição a Portugal de políticas profundamente lesivas dos direitos dos trabalhadores e do povo, e que a única resposta é a ruptura com estas políticas de direita e com as orientações da UE.