Há algumas semanas tivemos um debate no Parlamento Europeu em que identifiquei quatro questões que nos parecem importantes, uma política de migração justa, segura e legal para a migração. Protecção em políticas de integração social, respeito pelos direitos sociais e laborais como direitos universais. Rejeição da discriminação lutar contra a instrumentalização da migração por grandes interesses económicos.

Estas não são as únicas quatro questões importantes na migração, mas sabemos que são quatro questões muito importantes para que tenhamos uma política de migração humana. Que respeite os direitos humanos de todos os seres humanos. O que discutimos até agora colocou o foco em dois deles, provavelmente os aspectos relacionados às rotas migratórias poderiam ser um pouco mais profundadas.
As questões relacionadas com a inversão das políticas de integração social também. Mas há mais cinco ou seis ideias que gostaria de destacar agora.

Primeiro, a xenofobia e a discriminação servem objectivos económicos. Não são objectivos em si mesmos, servem objectivos económicos. Os migrantes discriminados são pessoas mais vulneráveis ​​e mais expostas à sobreexploração. E esse é um objectivo económico da xenofobia e descriminação.

Em segundo lugar, o discursos xenófobo também tem como objetivo político definir as forças sociais, as forças dos trabalhadores nas lutas para melhorar as suas condições de vida. Separar os migrantes dos outros trabalhadores, dividirá as forças da luta social, que poderiam unir-se em muitas forças comuns e que estão assim separadas.

E, portanto, os migrantes são submetidos à sobreexploração, para que amanhã sejam todos os outros trabalhadores a serem sujeitos à mesma sobreexploração. Em terceiro lugar, o discurso xenófbo tem também contra os migrantes,também pretende impedir a integração social e negar direitos sociais e laborais.

O discurso, tal como em Espanha, em Portugal, em França, em todo o lado, é de tirar os nossos empregos, de que não é bom aproveitar benefícios sociais.