Em termos de medidas imediatas, o PCP propôs, e foi rejeitada por PS, PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal, a criação de um fundo de apoio social de emergência para a cultura para apoios directos, não concorrenciais, portanto não concursais, de natureza social e sem a exigência de qualquer contrapartida de um futuro evento presencial ou online para os trabalhadores das artes e da cultura, que ficaram numa situação profundamente fragilizada.
Relembre-se a tremenda precariedade que é a marca da vida na cultura. Mas não tem de ser e o PCP defende que não pode ser. Há outro caminho!
Apoio também, era o que propúnhamos, para as estruturas e entidades que reunindo as condições para se candidatarem aos normais apoios públicos, por exemplo, por parte da DGArtes ou por parte do ICA, pudessem recorrer a este fundo, independentemente de terem tido, terem concorrido ou não terem obtido, o apoio por parte do Ministério da Cultura mas que agora se confrontam com uma situação de dificuldade que justifica que houvesse esta salvaguarda e este apoio dado por parte do Governo.