Cumprido um mês de greve de fome de cerca de 1500 presos políticos palestinianos detidos em prisões de Israel, o PCP reafirma a exigência da sua libertação e a solidariedade para com a sua luta pelo respeito dos seus direitos e dignidade.
Ao longo deste último mês, a solidariedade do PCP foi expressa de múltiplas formas, entre as quais a apresentação de um voto na Assembleia da República – através do qual o parlamento português manifestou a sua solidariedade para com os presos políticos palestinianos em prisões israelitas –, bem como por via da sua intervenção no Parlamento Europeu.
Os patriotas palestinianos, através do dramático recurso à greve da fome, protestam e lutam contra a tortura e a outras formas de tratamento cruel, degradante e desumano a que são sujeitos, pelo acesso à assistência médica e medicamentosa, pela possibilidade de aceder aos respectivos processos, reunir com a defesa e receber visitas de familiares.
Denunciando o agravamento da repressão e as condições de detenção por parte das autoridades israelitas e o chocante silêncio de órgãos da comunicação social relativamente à luta dos prisioneiros políticos palestinianos – silêncio que contrasta com as violentas campanhas de desinformação que, instrumentalizando os direitos humanos, branqueiam as operações de desestabilização e agressões imperialistas contra Estados soberanos –, o PCP apela ao reforço da solidariedade para com esta justa luta.
O PCP reafirma a sua solidariedade para com a luta do povo da Palestina pelo respeito e concretização dos seus inalienáveis direitos nacionais, contra a ocupação sionista, pelo direito à constituição de um Estado livre, viável e soberano com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Leste.
O PCP considera que o Governo português deverá pugnar e agir, no respeito pela Constituição da República e no quadro do Direito Internacional, pelos direitos do povo palestiniano, nomeadamente pelo respeito dos direitos dos presos políticos palestinianos em prisões israelitas e pela sua libertação.