Face ao anúncio de mudanças na composição do governo PS que são da responsabilidade do primeiro-ministro, o PCP sublinha, como sempre tem feito, que a questão que se coloca não é a da composição nominal do governo mas a da natureza da política que é praticada. O que se impõe, dando concretização à vontade de mudança que o povo português manifestou nas eleições legislativas, não é a permanência de opções que não rompem com a política de desastre nacional e com a convergência entre o PS, PSD e CDS em aspectos importantes, dos direitos dos trabalhadores à soberania, que se têm verificado, mas sim o prosseguimento e aprofundamento da defesa, reposição e conquista de direitos, a assumpção de uma política que dê respostas aos constrangimentos, fragilidades e vulnerabilidades a que a política de direita das últimas décadas conduziu o País, assegurando a melhoria das condições de vida, o desenvolvimento e a soberania.