Declaração de Paula Santos, Presidente do Grupo Parlamentar e membro da Comissão Política do Comité Central

Exigem-se soluções para salvar o SNS!

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Há muito que o PCP alerta para a falta de médicos e para a necessidade de travar a sangria de médicos do SNS. Infelizmente a vida está a dar razão aos avisos do PCP.

Contratar e fixar profissionais de saúde no SNS, para assegurar o adequado funcionamento dos serviços públicos de saúde exige a valorização das carreiras e das remunerações, a implementação do regime de dedicação exclusiva, com a majoração da remuneração, o alargamento dos incentivos para a fixação de profissionais de saúde em áreas com carências em saúde, e o investimento na modernização de instalações e equipamentos e na internalização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, como o PCP propõe.

A falta de respostas para salvar o SNS foi um dos aspetos que levou o PCP a votar contra o Orçamento do Estado para 2022 no ano passado e em maio deste ano. Respostas que apesar de hoje serem ainda mais necessárias, como a realidade demonstra, não constam do Orçamento do Estado para 2022 aprovado pela maioria absoluta do PS. Respostas que o Governo e o PS recusaram.

A não adoção das soluções necessárias pelo Governo PS para salvar o SNS, só contribui para a sua continuada degradação, tornando-o cúmplice daqueles que a partir de problemas reais, procuram descredibilizar o SNS, com o objetivo de transferir a prestação de cuidados de saúde para os grupos privados e alimentar o negócio da doença.

Investir no SNS, aumentar a sua capacidade de resposta, valorizar as carreiras, remunerações e direitos dos profissionais de saúde é a prioridade para Salvar o SNS.

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