Declaração de Paulo Raimundo, Secretário-Geral

Encontro com a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas

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Realizamos este encontro com a Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas. Um encontro muito importante, onde ouvimos um conjunto de informação relativa aos problemas que atravessam. 

Estamos a falar de uma realidade que responde a 99% do tecido empresarial português e portanto, é para aqui que devem ser canalizados o fundamental dos apoios e do investimento, não só pela dimensão do tecido empresarial, mas também pela emprego que criam e pela forma como fazem mexer a economia no nosso país.

A opção do Governo do Partido Socialista, do PSD, da Iniciativa Liberal e do Chega tem sido outra, a de apoiar o 1% e não 99%, com um conjunto de medidas e opções que no fundamental, procuram garantir os interesses dos grupos económicos. 

Grupos económicos esses que, para além de apertarem a vida de todos nós através dos aumentos brutais do custo de vida, também apertam a vida dos micro, pequenos e médios empresários, como foi referido na conversa que tivemos. 

Ouvimos, apresentamos a nossa solidariedade, sublinhamos o papel que temos procurado desempenhar, também ao nível institucional, e reafirmamos aquelas ideias fundamentais para dar resposta aos problemas.

Dar resposta é atacar os aumentos brutais dos custos de contexto que estes pequenos e micro e médios empresários têm, nomeadamente nos custos da energia, custos bancários, que é uma coisa completamente inexplicável, também nas comunicações, nas portagens, criando as condições para que, diminuindo esses custos, também estejam em melhores condições de poderem valorizar as suas próprias vidas, as suas empresas, mas também aumentar os salários, que é uma questão fundamental com o qual tivemos, naturalmente, de acordo.

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