Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, marcou presença na grande acção de luta dos trabalhadores da EDP. Enquanto a Assembleia dos Accionistas se reúne para dividir entre si 815 milhões de euros, os trabalhadores unem-se para reclamar e defender os seus direitos perante a injustiça imposta pela gestão da EDP. Gestão essa que unilateralmente aplicou um aumento salarial miserável de 3% para 2024, com um mínimo de 60€, contrastando com os lucros milionários da empresa.
Este caso não é isolado, é a realidade do grande parte dos trabalhadores pelo país fora. São milhares e milhares que se encontram perante a mesma injustiça enquanto se sentem estrangulados para pagar a casa e ter que comer.
Além disso, estes trabalhadores exigem a valorização de suas carreiras profissionais e que sejam ouvidos e tratados com a dignidade que merecem, com a dignidade de quem dá alma e corpo à empresa, que não existe sem os seus trabalhadores.
Os trabalhadores da EDP, que ingressaram após o último Acordo Coletivo de Trabalho em 2014, reivindicam igualdade de tratamento. Exigem que lhes seja estendido o direito à remuneração por antiguidade, nos mesmos termos concedidos aos colegas que entraram antes dessa data. É uma questão fundamental de justiça e equidade.
A luta continua e os trabalhadores continuam a fazer ouvir a sua voz em defesa de seus direitos e da sua dignidade. O PCP esteve, está e estará com os trabalhadores da EDP e do país.