Saúde

Sobre o Estatuto do SNS proposto pelo Governo

A proposta de Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) colocada em discussão pública pelo Governo não garante a resposta necessária para reforçar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde, público, geral, universal e gratuito; não trava o caminho de desmantelamento do SNS, iniciado pelos partidos da política de direita, como contribui para o seu agravamento; não promove a valorização dos profissionais de saúde, nem impede a sua saída; não melhora a organização e a articulação de níveis de cuidados no SNS e acentua a prevalência de critérios de natureza economicista em detrimento de critério

Sobre a resposta global aos problemas nacionais e a proposta de Orçamento do Estado para 2022

A situação e dimensão dos problemas nacionais requerem soluções que os enfrentem.

São necessárias outras opções e um caminho alternativo que considere as questões que marcam a vida dos trabalhadores, do povo e do País.

O debate do Orçamento do Estado tem de se inserir nessa resposta global tão necessária quanto inadiável. O Orçamento tem um valor próprio mas é – tem de ser – expressão e tradução dessas opções.

A global response to national problems and the State Budget proposal for 2022

The situation and dimension of the national problems require solutions to face them.

Other options and an alternative path are needed that contemplate the issues that mark the lives of the workers, the people and the country.

The debate on the State Budget must be part of this global response, which is as necessary as it is pressing. The Budget has its own value, but it is – it must be – an expression and translation of these options.

PCP solicita audição do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal e da Ministra da Saúde sobre o Centro Hospitalar

O Grupo Parlamentar do PCP dirigiu hoje um ofício à Presidente da Comissão de Saúde na Assembleia da República a solicitar o urgente agendamento das audições do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal e da Ministra da Saúde, sobre a situação do Centro Hospitalar, audições requeridas pelo PCP e aprovadas na Comissão de Saúde a 21 de abril de 2021.

PCP confronta o Governo sobre os bloqueios na contratação de trabalhadores e na realização de investimentos aprovados no OE 2021

O PCP confrontou o Governo, por intermédio do Ministro das Finanças, sobre os bloqueios na contratação de trabalhadores e na realização de investimentos aprovados no Orçamento do Estado para 2021.

As soluções para os problemas nacionais reclamam uma determinada utilização dos instrumentos ao dispor do Governo, designadamente no Orçamento do Estado, para alargar e consolidar a produção nacional, para defender e valorizar o trabalho e os trabalhadores, para investir nos serviços públicos, designadamente no Serviço Nacional de Saúde e na Escola Pública e nas funções sociais do Estado.

Visita ao Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos

O PCP visitou o Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos que produz medicamentos para o Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente medicamentos que deixaram de ter interesse económico para a indústria farmacêutica devido ao seu baixo preço e rentabilidade, mas que continuam a ser essenciais e os mais eficazes para tratar os doentes.

«A resposta aos impactos reais da epidemia e aos problemas estruturais do país exige a política alternativa defendida pelo PCP»

Camaradas e amigos,
Caros convidados,
Senhoras e senhores jornalistas,

Temos já há mais de um ano o país a braços com uma epidemia cujos significativos impactos sociais e económicos ninguém se atreve a negar e que veio expor de forma inequívoca as debilidades e vulnerabilidades a que mais de quatro décadas de política de direita sujeitaram o país, evidenciando com cristalina clareza a necessidade da política alternativa defendida pelo PCP como verdadeira solução para os problemas nacionais.

Audição do Ministro de Estado e das Finanças sobre os bloqueios na contratação de trabalhadores e na realização de investimentos

Há pedidos de contratação de trabalhadores, essenciais para reforçar a Administração Pública e os serviços públicos, bem como a atividade em diversos setores públicos, em particular na saúde, na educação, nas forças e serviços de segurança, e na justiça que são bloqueados pelo Ministério das Finanças.

Audição do Ministro de Estado e das Finanças sobre a contratação de profissionais de saúde e os investimentos no SNS

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa perdeu desde o dia 1 de maio até à passada sexta-feira 50 profissionais de saúde, nomeadamente 20 enfermeiros, 13 médicos, 10 técnicos superiores, 4 assistentes técnicos e 3 auxiliares de ação médica, de acordo com as informações do conhecimento público.

É dado ainda a conhecer que o Instituto Português de Oncologia de Lisboa aguarda a autorização do Ministério das Finanças para a contratação de 20 enfermeiros, essenciais para aumentar a capacidade de intervenção desta unidade hospitalar.