Todas estas bandeiras simbolizam cada uma das mortes ocorridas na Palestina no último mês. A grande questão a abordar é a necessidade de interromper o massacre em curso, bem como cessar os crimes de guerra e a hipocrisia e o cinismo associados a esta situação. Trata-se de uma questão incontornável que requer acção imediata.Temos um conflito com 75 anos de desenvolvimento, cuja principal responsabilidade reside no não cumprimento das resoluções das Nações Unidas por parte de Israel. Este conflito perdura há décadas devido à falta de cumprimento dessas resoluções, e a hipocrisia e o cinismo em volta da questão é tão grande que ninguém parece forçar Israel a fazê-lo. Esta é a questão fundamental. Apesar de se tentar apresentar o conflito simplesmente como uma luta entre Israel e o Hamas, a realidade é que estamos a assistir a um massacre, uma brutalidade e uma desumanização que resultaram em milhares de mortes. As 8000 bandeiras expostas aqui são insuficientes para representar todas as vítimas. Esta é a questão que é preciso travar. Parar a guerra, estabelecer um cessar-fogo imediato e finalmente concretizar a criação de um Estado palestiniano após 75 anos de espera.