A esmagadora maioria da população em Portugal, como na Europa confronta-se com a brutal subida dos preços.
A vida está mais cara, os já magros salários e pensões não suportam estes aumentos.
As pequenas e médias empresas não aguentam os aumentos dos custos de produção.
À margem deste debate, as razões que determinam esta escalada da inflação: a especulação e o escandaloso aproveitamento dos grupos económicos da actual situação, os efeitos perversos das sanções.
Enquanto defendem mais dinheiro para a militarização e para a guerra, negam dinheiro para o aumento de salários, de pensões, para o investimento nos serviços públicos e no desenvolvimento dos sectores produtivos do país.
Faltam medidas que não sejam meros paliativos.
Contrariar o aumento do custo de vida exige o aumento geral e real de salários, desde logo o salário mínimo nacional.
Combater a precariedade, aumentar direitos.
É preciso regular e fixar preços.
Apoiar e dinamizar a produção nacional, substituir importações, garantir preços justos à produção, nomeadamente no sector agro-alimentar.