Fica hoje, mais uma vez, à vista que o trabalho realizado pelos deputados do PCP no Parlamento Europeu é uma razão forte para confiar na CDU.
O reforço desse trabalho, com mais força à CDU, é a opção que serve o povo e o País e o caminho para a construção de um futuro melhor e mais justo.
A intervenção dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, no mandato que agora termina, confirmou características singulares no panorama partidário nacional.
Foi um trabalho realizado com uma ligação profunda aos problemas do povo e do País, à realidade nacional, à luta dos trabalhadores e das populações pelos seus direitos e anseios. Um trabalho que confirmou a CDU como a voz dos trabalhadores e do povo no Parlamento Europeu, a voz que é preciso reforçar para lutar por melhores condições de vida, por uma vida com direitos, igualdade e justiça social numa Europa de paz, progresso e cooperação.
O trabalho dos deputados do PCP confirmou uma intervenção ímpar em defesa dos interesses de Portugal, da soberania e independência nacionais, denunciando e combatendo as imposições, constrangimentos e chantagens da União Europeia. Uma intervenção corajosa e decisiva para enfrentar injustiças e desigualdades e combater as políticas que estão na sua origem, bem como as forças reaccionárias e antidemocráticas que as procuram agravar. Uma intervenção a que é preciso dar mais força para defender o direito do povo português a um caminho de desenvolvimento soberano que faça de Portugal um País menos dependente, mais democrático e desenvolvido.
O trabalho dos deputados do PCP confirmou ainda uma intervenção que se destaca pelo empenho na mobilização de todos os meios, recursos e possibilidades a favor do progresso e desenvolvimento de Portugal e do bem-estar do nosso povo. Uma intervenção que confirma que fazem falta mais deputados comprometidos com os interesses e direitos do povo e do País.
Estas são marcas de sempre da intervenção dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, que caracterizaram os últimos cinco anos e que queremos projectar também no próximo mandato.
A força da CDU fez e fará a diferença nos desafios e combates que se avizinham.
A força da CDU fez a diferença na defesa firme dos interesses nacionais quando o Quadro Financeiro Plurianual impôs cortes nas verbas a receber por Portugal. E fará a diferença para enfrentar a discussão das perspetivas financeiras pós-2027 ou na recusa do fim do princípio da unanimidade que prejudica principalmente países como Portugal.
A força da CDU fez e fará a diferença para recusar a cartilha neoliberal das liberalizações e privatizações, da mercantilização dos serviços públicos, do ataque a direitos sociais e laborais, das políticas orçamentais restritivas, da chantagem para a redução da despesa pública, ainda recentemente caucionada no Parlamento Europeu por PS, PSD e CDS – sempre à custa dos direitos do Povo e em benefício dos interesses do capital.
A força da CDU fez e fará a diferença para denunciar e combater a promiscuidade entre as instituições da União Europeia, os grupos económicos e as multinacionais, que determina as decisões e a produção legislativa destas instituições.
A força da CDU fez e fará a diferença para travar a insanidade da perigosa escalada militarista, que desvia verbas necessárias à promoção da coesão económica e social, ao combate à pobreza, à exclusão e às desigualdades sociais, para o desvario da corrida armamentista.
A força da CDU fez e fará a diferença para que haja deputados verdadeiramente comprometidos com a luta em prol do ambiente, indissociável também ela de profundas transformações económicas e sociais, que recusem as sistemáticas tentativas de pintar de verde o capitalismo.
A força da CDU faz a diferença também para aquilo de que aqui tratamos hoje: para termos deputados que prestem contas do seu trabalho, que cumpram os compromissos que assumem no momento da eleição. Que articulem a intervenção institucional com a luta dos trabalhadores e das populações, nas suas variadas expressões.
O País precisa da força da CDU para garantir trabalho, honestidade e competência no exercício de cargos públicos, evitando que haja quem esteja nas instituições para se beneficiar ou projectar a si próprio.
O povo precisa da força da CDU para reforçar um trabalho que conjuga o firme combate às políticas de empobrecimento e exploração, de ingerência e agressão, de abdicação nacional com a afirmação confiante da necessidade e possibilidade de lutarmos pela concretização de uma outra Europa: uma Europa dos trabalhadores e dos povos, de cooperação, solidariedade, de progresso e justiça sociais, de paz e amizade entre povos e Estados soberanos e iguais em direitos.
Temos provas dadas de um trabalho de décadas neste combate. É nesse caminho que prosseguiremos determinados!