Reafirmando a sua solidariedade com a luta do povo venezuelano em defesa dos avanços e conquistas alcançadas pela Revolução bolivariana, o PCP alerta para a manobra de provocação montada por sectores da oposição venezuelana em torno de uma denominada “Tomada de Caracas”, cuja realização é anunciada para hoje.
O povo venezuelano enfrentou ao longo dos últimos 17 anos a permanente acção desestabilizadora e golpista da oligarquia interna e dos Estados Unidos, com o recurso à violência e ao boicote económico contra o processo bolivariano.
A operação “Tomada de Caracas” com a violência provocatória que lhe está associada e as suas imprevisíveis consequências, constitui um novo e perigoso passo da ofensiva desestabilizadora que se articula com a inaceitável decisão da Administração Obama de considerar a Venezuela uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos. E que se insere na ofensiva do imperialismo norte-americano contra os processos de afirmação soberana e progressistas e de cooperação e integração solidária e anti-imperialista na América Latina e Caraíbas que colocam em causa o domínio dos Estados Unidos.
Denunciando as manobras contra a República Bolivariana da Venezuela, ciente dos complexos desafios, ameaças e dificuldades que esta enfrenta, o PCP está confiante de que, pela resistência e luta do povo venezuelano, das forças revolucionárias, progressistas e patrióticas venezuelanas, se poderão travar os intentos daqueles que querem derrotar o processo bolivariano.
Associando-se à Acção Mundial de Solidariedade com a Venezuela, o PCP solidariza-se com o povo venezuelano, com o Governo constitucional do Presidente Nicolás Maduro, o PCV, o PSUV e demais forças que defendem os importantes avanços e as históricas conquistas democráticas alcançados e o seu aprofundamento no interesse dos trabalhadores e do povo venezuelanos.
O PCP apela à solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela, com a defesa da soberania e independência da Venezuela face à ingerência e agressão externas, pelo direito do povo venezuelano a decidir sobre o seu destino.