A peça ontem editada pela SIC a pretexto da Festa do Avante! para denegrir o PCP constitui um exercício deplorável assente em calúnias, mentiras e insinuações. Não importará, de momento, tecer considerações sobre as motivações políticas e outras que possam ter movido a sua construção. Registe-se tão só que o jornalismo deveria ser ditado por princípios deontológicos e no respeito pela verdade.
Sobre a matéria de facto esclareça-se que confundir volume de receita total da Festa com proveitos é, mais do que uma lamentável prova de ignorância, pura manipulação.
O PCP rejeita a caluniosa acusação dirigida pela SIC segundo a qual o Partido colocaria a sua “saúde financeira” à frente da saúde dos portugueses. Assim como rejeita as insinuações de falta de transparência num quadro, em que para lá do rigor de sempre inerente à sua actividade, as suas contas são escrutinadas, com um grau de exigência seguramente superior ao que o grupo económico que detém a SIC será sujeita.
Percebe-se o ódio de classe que a peça revela, expressão de um inconformismo por parte de quem continua a ver no PCP uma força que não se vende nem se rende aos interesses dos grupos monopolistas, sejam eles da Comunicação Social ou outros.