Salvar a TAP tem de ser uma decisão soberana que não fique dependente das orientações impostas a partir de Bruxelas e da União Europeia que sirvam para legitimar uma intervenção feita contra os trabalhadores preparando o caminho para uma nova privatização.
É preciso mobilizar recursos para defender a TAP, para garantir que no imediato está em condições de responder a esta difícil situação que se faz sentir no sector da aviação civil em todo o mundo, mas que possamos ter TAP para o futuro projectando a sua operação e uma estratégia de desenvolvimento para o médio, longo prazo, e isso exige termos a TAP defendendo os postos de trabalho , defendendo os direitos e as condições de trabalho e os salários dos trabalhadores da companhia aérea de bandeira.
Os trabalhadores não são peças descartáveis. Nós precisamos enquanto País de ter uma estratégia integrada de defesa e desenvolvimento do sector aéreo, salvaguardar o controlo público da rede aeroportuária nacional e intervir no sentido de ter a TAP como instrumento estratégico de desenvolvimento e soberania nacional.
Para essa luta o País pode continuar a contar com o PCP.