Declaração de Carlos Carvalhas, Secretário-Geral

A propósito da participação de Portugal numa eventual retaliação aos atentados da passada terça-feira (11 de Setembro de 2001)

A resposta aos brutais atentados e a expressão do respeito pela dor, sofrimento e luto vividos pelos familiares das vítimas e pelo povo americano exigem serenidade e não crispação, racionalidade e não espirais de violência, exige o combate a todas as formas de terrorismo e a todas as suas causas e não retaliações e vinganças que não restituem as vidas perdidas. A morte de mais inocentes não redime o sacrifício de milhares de cidadãos nos EUA, vítimas dos intoleráveis atentados. Portugal não deve ter uma posição seguidista, nem contribuir, no plano político e militar, para um clima de irracionalidade e para o agravamento da tensão nas relações internacionais.

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