Posições Políticas

Defender os direitos dos trabalhadores das artes e da cultura

Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,

O PCP saúda todos os trabalhadores da Cultura que, com a sua luta persistente, têm trazido a lume as inúmeras dificuldades de quem trabalha nesta área e que há décadas vive numa situação de enorme precariedade e instabilidade.

Trabalhadores que não cumprem uma visão instrumental de nos animar a vida com a sua arte. Pelo contrário, têm de ser vistos e considerados como trabalhadores de corpo inteiro, com direito ao trabalho com direitos, a uma carreira contributiva digna, ao acesso às prestações sociais, a estabilidade no emprego.

A CDU é a força mais consequente na defesa, afirmação e dignificação do Poder Local

Uma primeira palavra para saudar o Partido Ecologista «Os Verdes» e a Associação Intervenção Democrática que, com o Partido Comunista Português, dão suporte jurídico à CDU – Coligação Democrática Unitária.

Pela retoma da actividade desportiva

Na semana em que retomam muitas práticas desportivas importa recordar que o Desporto é um dos sectores mais afectados com a Covid-19, trazendo consequências graves para o País.

A actividade desportiva teve de parar em virtude das medidas de confinamento decididas, pelo que a situação financeira das associações e clubes desportivos se deteriorou abruptamente.

O PCP não desistirá de lutar pela concretização de uma democracia simultaneamente política, económica, social e cultural

Aqui estamos a celebrar a Revolução de Abril nesta terra que a canção que se tornou símbolo de Abril e de um povo que ama a liberdade e a democracia elegeu como terra da fraternidade.

150 anos da Comuna de Paris – lutar pela emancipação dos trabalhadores

Partido da classe operária e de todos os trabalhadores portugueses, inteiramente ao serviço do povo português e de Portugal, Partido da liberdade, da democracia, do socialismo, Partido patriótico e internacionalista, Partido da causa da emancipação social dos trabalhadores e dos povos de todo o mundo, Partido do ideal e projecto comunistas, o PCP não podia deixar de comemorar esse acontecimento memorável da luta do movimento operário que foi a Comuna de Paris.

Propostas do PCP para o combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira

I

Os recentes desenvolvimentos no âmbito do processo judicial conhecido como “Operação Marquês” geraram na sociedade portuguesa compreensíveis expressões de preocupação e indignação.

Esta situação não pode ser desligada da sucessão de casos que, ao longo de décadas, têm alimentado um sentimento de impunidade de práticas de corrupção, tráfico de influências e de criminalidade económico-financeira.

Vacinação, rastreio, testagem e apoios sociais - elementos centrais da resposta que é preciso concretizar

Senhor Presidente,
Senhores membros do Governo,
Senhoras e senhores Deputados,

Vacinação, rastreio, testagem e apoios sociais são os elementos centrais da resposta que é preciso concretizar para ultrapassar o problema sanitário que continuamos a enfrentar e os graves problemas económicos e sociais que decorrem do confinamento. Essa tem sido a alternativa que o PCP tem defendido e continuamos a bater-nos para que ela se concretize.

Garantir a rápida vacinação a todos

Começo por vos agradecer terem aceitado o nosso convite para esta audição, cujo tema «Garantir a rápida vacinação a todos» tem uma grande actualidade e tem merecido da parte do PCP uma atenção e uma intervenção permanente.

O surto epidémico que o País enfrenta coloca um conjunto muito significativo de problemas nos planos sanitário, económico e social de inquestionável gravidade que é preciso enfrentar com responsabilidade e determinação.

A CDU é a força da alternativa também no plano da cidade de Lisboa

Uma primeira palavra de saudação em nome do PCP aos que no quadro desta candidatura dão expressão ao projecto da CDU.

Saudação ao Partido Ecologista Os Verdes, à Associação Intervenção Democrática e aos muitos independentes que convergem nesta candidatura para corresponder ao que a cidade de Lisboa exige de resposta aos muitos desafios que se colocam neste viver colectivo dos que aqui têm morada e dos muitos que a ela chegam para trabalhar.

«Façam desta candidatura espaço de convergência na luta pelo direito à cidade!»

Em 1959, na introdução que escreveu ao livro “Lisboa, Cidade Triste e Alegre”, dizia José Rodrigues Miguéis que “as cidades nascem e morrem todos os dias, transfiguram-se sem perder a essência”. Para logo se questionar: “Porventura terá Lisboa mudado tanto que a não reconheçamos”?

Sessenta anos passados, damos por nós a fazer esta mesma pergunta.

“Sob a sua fachada de cimento áspero”, foi-se o “turista nutrido de receitas e clichés”, mas agora como então, nas palavras de Miguéis, “a ‘cidade de traseiras’ vira as traseiras para as avenidas da prosperidade dos outros”.