O centro cultural de Samora Correia, em Benavente, encheu-se de activistas e apoiantes da CDU que participaram no comício realizado na noite de terça-feira, 22, com a presença de Jerónimo de Sousa. O Secretário-Geral do PCP lembrou, na sua intervenção, as consequências da adesão ao euro, lembrando que desde então Portugal é um dos países da Europa e do mundo que menos cresceu. Outra coisa, aliás, não seria possível, tendo em conta que o euro é um instrumento ao serviço dos interesses dos grandes grupos económicos e das grandes potências da União Europeia, em particular da Alemanha.

«Estamos em casa.» Foi assim que o Secretário-Geral do PCP definiu o sentimento de estar uma vez mais no Couço, no grande almoço que reuniu 300 pessoas na Casa do Povo daquela freguesia do concelho de Coruche. Jerónimo de Sousa lembrou, então, a profunda e antiga ligação dos trabalhadores e do povo do Couço ao PCP, a quem chamam, desde os negros tempos do fascismo, «o Partido».

As Escadarias Monumentais, local de expressão de lutas estudantis, acolheram, segunda-feira, 21, um grande comício da Coligação PCP-PEV. Ali estiveram muitas centenas de pessoas, que, com a sua presença, manifestaram o seu apoio à CDU, fazendo acreditar que algo está a mudar na consciência das pessoas. Jerónimo de Sousa e Manuel Pires da Rocha sublinharam a necessidade de promover a educação, a cultura e a investigação na construção do futuro.

No segundo dia de campanha eleitoral, Jerónimo de Sousa foi até ao distrito de Coimbra, onde a CDU quer eleger deputados. Ao Secretário-Geral do PCP juntou-se, na segunda-feira, 21, Manuel Pires da Rocha, primeiro candidato por aquele círculo eleitoral. Visitaram a exploração leiteira de Pedro Pimenta, em Ciogo do Campo, onde defenderam a necessidade de pôr o distrito a produzir e a criar emprego.