Posições Políticas

O materialismo dialéctico e o combate contra o idealismo e o irracionalismo na actualidade

Que fazer com a liberdade?

1. Que fazer com a dita.

Mais de dois séculos volvidos sobre a Revolução Francesa, o que fez o ordenamento então nascente à proclamada Liberté?

Mercantilização da criação e fruição culturais. Aparelhos de dominação ideológica

Da Cultura como espaço de luta entre uma ideologia da emancipação e uma ideologia da dominação

* Lida por Rui Mota

Marx e a educação

No Manifesto do Partido Comunista, Marx e Engels inscreviam a reivindicação “Educação pública e gratuita para todas as crianças". A actualidade da exigência mostra-nos porque disse Lénine, que o Manifesto expõe, com clareza e vigor geniais, uma nova concepção do mundo: o materialismo dialéctico, presente em todas as suas esferas” e, acrescentamos, naturalmente num domínio tão determinante como a educação”.

A mulher e o trabalho no capitalismo

Camaradas e amigos,

É de Marx a afirmação de que «pela relação entre o homem e a mulher se pode avaliar todo o nível da civilização humana», evidenciando as raízes históricas em que se moldam essas relações e a estreita ligação à forma como se tem feito historicamente o desenvolvimento das forças produtivas e a divisão social do trabalho.

O modo capitalista de produção e predação da Natureza

Partindo de uma perspectiva materialista, combatendo concepções idealistas que não consideravam a Natureza como “algo que se desenvolve na história, que tem a sua história própria no tempo”, Marx e Engels frequentemente abordaram questões da interacção do homem e a Natureza.

As estratégias do capital no ataque ao movimento sindical de classe e revolucionário

A sociedade de classes e a subjugação do homem pelo homem é uma realidade de milénios, assumindo expressões, formas e protagonistas diferentes em cada uma das diferentes formas de organização da sociedade.

Marx não descobriu a sociedade de classes nem a opressão que a classe exploradora imponha à classe explorada, esta realidade foi vivida e experimentada por milhões e milhões de seres humanos explorados que ao longo da história da humanidade, lutaram pela sua libertação das diferentes formas de opressão e exploração impostas por uma minoria de exploradores.

As inovações tecnológicas e a luta de classes

Novas formas de exploração do trabalho e de apropriação das mais-valia no processo de acumulação capitalista: transformação tecnológica e centralidade do trabalho

A vocação histórica do capitalismo, a sua grande justificação histórica, é o aumento da produtividade social do trabalho humano. Expandir esta produtividade sem contemplações, nas palavras do próprio Marx. A introdução e o emprego generalizado das máquinas, que o tornou possível a uma escala sem precedentes, foi um dos grandes triunfos do capitalismo.

Luta reivindicativa, consciência de classe e alianças sociais no combate pela transformação da sociedade

“Só a luta educa a classe operária. Só a luta lhe revela a grandeza da sua própria força, alarga o seu horizonte, desenvolve as suas forças, esclarece a sua consciência, forja a sua vontade”1.

Transformações na estrutura e composição das classes sociais

Para o PCP, «o partido político do proletariado, o partido da classe operária e de todos os trabalhadores portugueses»1, partido que «tem como base teórica o marxismo-leninismo»2, as comemorações do II Centenário do Nascimento de Karl Marx constituem, em si mesmas, uma oportunidade de excepcional importância para sublinhar a validade e a actualidade do legado do fundador do socialismo científico.

Reflexão sobre o keynesianismo e o neoliberalismo à luz do marxismo

Propuseram-me que falasse aqui sobre o keynesianismo e a contra-revolução monetarista, à luz do marxismo. É o que vou tentar fazer.

1. – Das contradições que conduziram à 1.ª Guerra Mundial saiu a Revolução de Outubro e o medo que ela semeou: “toda a Europa está imbuída do espírito da Revolução. (…) Toda a ordem vigente, nos seus aspetos políticos, sociais e económicos, está a ser posta em causa pela massa da população de um extremo ao outro da Europa.” (carta de Lloyd George para Clemenceau e Woodrow Wilson, 25.3.1919)