Posições Políticas

O voto na CDU é um voto que conta para luta dos trabalhadores

É com grande satisfação que estamos hoje aqui nesta Sessão «Trabalhadores apoiam a CDU», no seguimento das comemorações do 45.º aniversário do 25 de Abril e da grande jornada do 1.º de Maio, para lhe dar continuidade com a nossa intervenção e luta.

«A valorização do trabalho e dos trabalhadores é um eixo essencial de uma política alternativa, objecto e condição do desenvolvimento»

Sabemos quanto importante e decisiva tem sido a luta dos trabalhadores para conter uma ofensiva que há muito se vinha desenvolvendo contra os seus direitos e condições de vida e que conheceu com o derrotado governo do PSD/CDS uma particular gravidade. Tal como sabemos quanto fundamental tem sido essa luta nesta nova fase da vida política nacional para a defesa, reposição e conquista de direitos, por melhores condições de vida para a generalidade dos trabalhadores e do nosso povo.

Sobre as votações relativas à reposição do direito à progressão na carreira

O PCP levou à discussão na Assembleia da República propostas que correspondiam integralmente à reposição do direito à progressão na carreira e às reivindicações dos professores, ponderou devidamente todas as votações realizadas na Comissão de Educação e Ciência e não cederá às chantagens do Governo PS, do PSD ou do CDS no sentido de travar a concretização dos direitos dos professores e restantes trabalhadores com carreiras especiais.

Sobre o recuo do PSD e do CDS na consagração do tempo de serviço

As declarações de Rui Rio e Assunção Cristas confirmam que o PSD e o CDS se moveram não pelo objectivo de dar resposta ao direito de contagem do tempo de serviço dos trabalhadores das carreiras especiais da Administração Pública mas sim por meros critérios de calculismo.

Direitos de maternidade e paternidade na lei e na vida

Foi aprovado na passada sexta-feira, por proposta do PCP, o pagamento a 100%, sem penalizações, da licença de maternidade de trabalhadoras grávidas expostas, no seu posto de trabalho, a riscos nocivos para a sua saúde e para a do bebé, e que se viam obrigadas a ir para casa antes do parto com um corte de 35% do seu salário.

A medida agora aprovada e pela qual o PCP se batia há uma década, e que sucessivamente enfrentou o voto contra de PS, PSD e CDS, revela que vale a pena lutar.