Posições Políticas

Sobre a recapitalização da TAP: PCP reafirma a necessidade de nacionalização da companhia

Face ao anúncio por parte do Governo de que obteve por parte da Comissão Europeia a autorização para, mediante a apresentação de um plano de “reestruturação” da TAP e a sua aceitação pelos accionistas privados, recapitalizar a empresa até a um valor máximo de 1200 milhões de euros, o PCP considera o seguinte: O futuro da TAP não pode estar dependente nem das imposições da União Europeia (claramente empenhada em promover a concentração da propriedade no sector da aviação civil favorável às grandes potências e ao grande capital) nem refém dos interesses dos accionistas privados da empresa que já

«Pela justiça e a igualdade social, solidariedade com o povo dos EUA»

O PCP está hoje em solidariedade com o povo dos Estados Unidos nesta acção pública.

Os Estados Unidos são o povo particularmente atingido pelo COVID-19. É o país mais infectados, com mais mortos por COVID-19.

Simultaneamente sentem-se as consequências da política de destruição de direitos sociais, de desprotecção social, de desprotecção no trabalho, de desprotecção na saúde, que hoje se tornam muito evidentes.

Nós temos assistido à discriminação racial à violência policial e por isso o PCP aqui está condenando-a, manifestando a sua solidariedade com a luta.

A luta continua.

Teletrabalho: ilusões; fragilização dos trabalhadores; garantia de direitos

O desenvolvimento científico e tecnológico é uma realidade com incidência em todos os planos da vida e da sociedade, e também no trabalho. Ele pode servir os trabalhadores ou, no quadro da sua apropriação pelo capital, ser posto ao serviço do seu objectivo de agravamento da exploração e de ataque aos direitos dos trabalhadores.

Sobre a saída de Mário Centeno do cargo de Ministro das Finanças

A demissão de Mário Centeno de Ministro das Finanças é uma decisão pessoal.

Para o PCP o que importa não é quem é o Ministro mas sim quais são as políticas e o programa que o governo vai executar.

Há um conjunto de problemas vasto que afectam os trabalhadores e o nosso país que exigem respostas concretas.

Um orçamento insuficiente para a exigente situação do país

Numa primeira apreciação do Orçamento Suplementar entregue hoje na Assembleia da República, aquilo que o caracteriza é a sua insuficiência de medidas para responder aos problemas com que os trabalhadores e o povo português estão confrontados na sequência do surto da Covid-19.

Apoiar as MPME, defender a economia nacional

Só quem não conhece a realidade nacional é que poderá ficar surpreendido com a situação de grande aflição por que passam muitos milhares de pequenos empresários e as suas famílias. O surto epidémico que atinge o País e o mundo veio expor ainda mais e de forma brutal as muitas fragilidades e problemas que atingem o tecido empresarial português.

Nem um direito a menos. Confiança e luta por uma vida melhor

Permitam-me antes de mais que, em nome do Comité Central, saúde todo o nosso Partido, as suas organizações, todos os militantes que nas empresas, nos locais de trabalho, nas cidades, vilas e aldeias, nos movimentos de classe e associativos, nas mais diversas instituições, no Poder Local e Regional, na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, que, nestes tempos difíceis de surto epidémico, estiveram lá onde era necessário, cumprindo o seu papel e o nosso dever de defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo.

A Política Patriótica e de Esquerda e a Defesa do Equilíbrio Ambiental

Os problemas ambientais, criados pelo modo de produção capitalista, são reais e graves. Face à maior disputa económica, política e geoestratégica entre potências e à finitude de recursos, o capital tudo faz para aproveitar estes problemas para aprofundar os mecanismos de exploração e de acumulação de riqueza, o que confirma a frase do activista ambiental Chico Mendes “Ambientalismo sem luta de classes é jardinagem”.