Posições Políticas

"A libertação da submissão ao Euro é uma necessidade e uma possibilidade"

Uma primeira palavra de valorização do debate hoje aqui promovido com um conjunto de intervenções que vieram e vêm enriquecer o património de reflexão e intervenção do PCP sobre as questões relacionadas com o Euro. Um agradecimento especial às contribuições do Professor João Ferreira do Amaral e do Professor Jorge Bateira que aceitaram partilhar connosco a sua reflexão, juntando-se a outros economistas do nosso País que têm estado presentes noutras iniciativas que temos promovido em torno de problemas centrais que estão colocados e as necessárias respostas que precisamos de dar.

O Euro e a crise na e da União Europeia

Passaram duas décadas desde que, em finais de 1995, numa Cimeira de chefes de Estado e de governo da União Europeia, em Madrid, a moeda única europeia foi baptizada: Euro, seria o seu nome.

O primeiro-ministro português à época, António Guterres, saudando a decisão, haveria de proclamar: “Euro, tu és o euro e sobre este euro edificaremos a União Europeia”.

A lembrança serve não tanto para assinalar o ridículo a que o correr do tempo expôs o triunfalismo da proclamação mas mais para evocar a ofensiva política e ideológica que desde a primeira hora acompanhou o nascituro.

"Os portugueses têm o direito de exercer a opção soberana de libertar o nosso país do Euro"

Caros camaradas e amigos,

Quando em 1992, com o Tratado de Maastricht, foi estabelecido o objetivo de concretizar a União Económica e Monetária e adotar uma moeda única na União Europeia, o PCP alertou imediatamente para as consequências negativas que este processo teria para a economia do nosso país, para as condições de vida e de trabalho dos portugueses e para a soberania nacional. Na altura, foi uma das poucas vozes que se levantou contra o processo de adoção da moeda única.

"A libertação da submissão euro, a recuperação da soberania monetária é uma necessidade estrutural do país"

Caros camaradas, estimados amigos

Em nome do PCP, gostaria de agradecer a presença de todos nesta iniciativa que fecha um ciclo que iniciámos no mês de Março com o seminário “Recuperar o controlo público da banca”, seguindo-se em Abril uma sessão pública sobre a renegociação da dívida pública e que termina agora com esta sessão que tem como tema: Libertar o país da submissão ao Euro, condição para a soberania e desenvolvimento nacional.

"É imperioso quebrar o ciclo de submissão e subordinação do País à União Europeia"

No 15º Encontro Regional de Quadros do Alentejo do PCP Jerónimo de Sousa afirmou que "é imperioso quebrar o ciclo de submissão e subordinação do País à União Europeia, ao directório das grandes potências e ao Euro com o seu rol de imposições e os seus instrumentos de dominação, como são o Tratado Orçamental, o Pacto de Estabilidade, a Governação Económica que têm conduzido o País à situação de desastrosa debilidade e atraso. Tal como exige a indispensável libertação de Portugal do poder dos grupos monopolistas e dos senhores da terra na zona do latifúndio, a retoma do controlo público dos sectores estratégicos, nomeadamente da banca, transformando-os em alavancas para o desenvolvimento do País. Afirmar um Portugal livre e soberano, um País que comanda o seu destino, um povo que constrói o seu próprio futuro é um combate que cada vez mais se impõe travar com coragem e determinação".

"Lutemos pois por um Alentejo com futuro, por uma sociedade mais justa e mais fraterna"

A Direcção Regional do Alentejo do Partido, quando decidiu convocar este nosso 15º Encontro de Quadros, fez a opção de centrar o debate e a reflexão em torno do reforço do Partido, da sua organização e intervenção.

Fazemo-lo conscientes que o Partido, existe para servir os trabalhadores e o povo, para lutar pela melhoria das condições de vida e de trabalho daqueles que aqui vivem e trabalham, existe para lutar pela política patriótica e de esquerda, pela democracia avançada, pela construção de uma sociedade liberta da exploração do homem pelo homem – o socialismo e o comunismo.

Faleceu Teodósia Vagarinho Gregório

O Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português cumpre o doloroso dever de informar o falecimento de Teodósia Vagarinho Gregório e transmitir à família as suas sentidas condolências.

Teodósia Vagarinho Gregório foi uma dedicada e corajosa militante comunista que desde muito jovem se entregou à luta em defesa dos trabalhadores e do povo português, contra a ditadura fascista, pela liberdade, o socialismo e o comunismo.

Visita a obras e realizações de Almada

Jerónimo de Sousa visitou obras e realizações da autarquia de Almada. A visita que contou com a participação de Joaquim Judas, Presidente da Câmara Municipal de Almada, incluiu uma deslocação à ETAR da Quinta da Bomba e à recém-inaugurada Ponte Pedonal entre Parque da Paz e o Pragal.

Maio de luta e de confiança no futuro

Quando se assinala o 130º aniversário dos acontecimento de Chicago, que estiveram na origem do Dia Internacional do Trabalhador, os trabalhadores portugueses, respondendo ao apelo da CGTP-IN, saíram à rua no 1º Maio sob o lema "Avançar pela Mudança - Defender, Repor e Conquistar Direitos!"

"Comemorar e lutar por Abril é tomar a iniciativa de recuperar e materializar na vida os seus valores"

Aqui estamos a celebrar a Revolução de Abril. Aqui estamos a comemorar esse acontecimento ímpar da secular História da pátria portuguesa, neste ano em que faz também 40 anos que foi aprovada e promulgada a Constituição da República Portuguesa – uma das mais progressistas e avançadas da Europa!