Para o PCP, o que se impõe é o abandono definitivo da intenção de privatizar a RTP, e reafirma que, tal como nas outras medidas inseridas no Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a União Europeia e o FMI, será a luta dos trabalhadores da RTP – que contam com a solidariedade do PCP – que lhes poderá e irá pôr fim.

O PCP reuniu hoje com a Frente Comum Sindical Maritimo-Portuária, ocasião para Jerónimo de Sousa transmitir a calorosa e fraterna saudação à justa luta dos trabalhadores deste sector, luta que se terá que intensificar, contra a tentativa de implementação da precariedade total nos portos e contra a degradação das condições de segurança na actividade maritima-portuária.

No final do encontro realizado com a Associação Nacional de Municípios, Jerónimo de Sousa declarou que o objectivo do governo, através da lei de finanças locais é atingir as populações, numa linha de empobrecimento e de acentuação das assimetrias e a subversão do poder local democrático através do estrangulamento financeiro dos municípios.

Intervindo num jantar promovido pela Organização Regional de Coimbra, Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, alertou para que de "relatório em relatório, de anúncio em anúncio", o FMI, a troika e o governo vão "dizendo que os portugueses estão no bom caminho, mas que é preciso mais austeridade".