Posições Políticas

Sobre a situação da Caixa Geral de Depósitos e os últimos desenvolvimentos políticos

O PCP rejeita a privatização da CGD, objectivo de centros do grande capital transnacional, do PSD e do CDS-PP. O PCP rejeita as chantagens e pressões da União Europeia e do BCE que, a pretexto de recapitalização, querem impor um processo de reestruturação que signifique privatização de novas áreas, despedimentos, enfraquecimento e descaracterização da CGD.

Sobre o ataque do PSD ao banco público

Da estratégia de privatizações prosseguida pelos sucessivos Governos, no quadro da política de direita e da submissão ao interesse dos grandes grupos económicos, faz parte a descredibilização e a descapitalização das empresas cuja privatização se pretende. A deterioração da imagem da empresa e a sua fragilização económica e financeira são amplamente utilizados como pretextos e justificações para as privatizações. É neste âmbito que se pode inserir a presente campanha do PSD em torno da Caixa Geral de Depósitos.

Sobre o ataque do PSD ao banco público, importa sublinhar três aspectos:

Defender a produção Nacional

Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, manifestou a preocupação com a produção nacional numa visitou uma exploração leiteira em Braga.

O Secretário-Geral do PCP foi confrontado pelo produtor com os problemas por que passam os cerca de seis mil produtores que resistiram ao desastre que eliminou 90% dos setenta mil que existiam à duas décadas. Jerónimo de Sousa afirmou a importância de serem tomadas medidas para defender um sector que não só é auto-suficiente na produção de leite cru como tem todas as potencialidades para assegurar o aumento de produção de produtos lácteos.

Encontro entre PCP e Associação Intervenção Democrática

O Encontro com uma delegação da ID, realizado a pedido do PCP, teve como objectivo a análise comum do desenvolvimento da situação política e das exigências colocadas à intervenção dos dois partidos, designadamente quanto às batalhas eleitorais futuras na Região Autónoma dos Açores e para as autarquias locais.

"Portugal precisa de dar mais força ao PCP para resolver os problemas nacionais!"

Realizamos este ano a nossa Festa da Amizade num quadro político diferente dos últimos anos de política de exploração e empobrecimento que ficaram marcados por enormes retrocessos na vida dos portugueses em todos os domínios.

Sobre o 21º Congresso do PS

Registamos o compromisso reafirmado hoje pelo PS de cumprir o que Posição Conjunta subscrita com o PCP para dar resposta a aspirações dos trabalhadores e do povo, devolver direitos, remunerações e rendimentos.

Como confirmamos divergências conhecidas quanto a orientações e objectivos políticos do PS. É natural que assim seja, conhecidas que são as propostas e soluções do PCP para responder aos problemas nacionais. O PCP não abdicou nem abdica do seu projecto e da política patriótica e de esquerda que apresenta e propõe aos trabalhadores e ao povo.

PCP na Feira Nacional da Agricultura

Com a visita à mais importante Feira Agrícola do País, o PCP quis sublinhar a importância que atribui à defesa e incremento da produção nacional, condição essencial para o crescimento da economia e o desenvolvimento de Portugal, objectivo só concretizável no sector agrícola com uma política de apoio à pequena e média agricultura e à agricultura familiar, designadamente pelo controlo dos custos dos factores de produção, pelo escoamento da produção a preços justo, o que exige um combate firme e determinado à ditadura imposta pela grande distribuição, e por uma política de apoios públicos ligados