O PCP saúda o povo venezuelano pelo expressivo e determinado acto de afirmação democrática e soberana que a participação popular na eleição da Assembleia Nacional Constituinte representa.
A elevada participação nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte (mais de oito milhões de votantes, 41% dos cidadãos eleitores), num País em que o voto não é obrigatório, constitui uma importantíssima mensagem colectiva de defesa da Paz, da democracia e da soberania da República Bolivariana da Venezuela. O PCP considera que a vontade soberana do povo venezuelano, que mais uma vez foi inequivocamente expressa, deve ser respeitada.
As manobras para intensificar a guerra económica e a violenta desestabilização golpista, as campanhas de mentira, de desinformação ou de ingerência externa - de que são exemplo as ameaças da Administração norte-americana, da União Europeia e de outros países alinhados com o imperialismo na agressão à revolução bolivariana - constituem um ataque ao povo venezuelano, à soberania nacional, à democracia e uma clara violação do direito internacional.
O PCP reafirma que é ao povo Venezuelano que cabe decidir do seu próprio futuro e da forma de organização do Estado venezuelano.
O PCP considera que a defesa dos interesses e a segurança da comunidade portuguesa residente na Venezuela implicam a condenação das acções desestabilizadoras, terroristas e golpistas. É esta atitude de respeito pela soberania da Venezuela que se exige por parte do governo português.