A admissão da parte do Primeiro-ministro de alterações na legislação laboral, num quadro em que têm sucedido ataques aos direitos dos trabalhadores e às suas remunerações, a par de apelos e pressões por parte do grande capital e da União Europeia visando a facilitação e embaratecimento dos despedimentos, constitui uma nova ameaça às condições de vida de quem trabalha, um passo em frente na política de desastre nacional de que o país não precisa.
O PCP, ao mesmo tempo que assume a sua oposição aos objectivos de mais exploração e desemprego que a política de direita tem imposto ao país, reafirma que é na base do reforço dos direitos dos trabalhadores, do aumento dos salários, da defesa da produção nacional, que se encontrará a resposta aos graves problemas que Portugal enfrenta.