O PCP repudia a decisão provocatória da Administração norte-americana de manter Cuba na arbitrária «lista de países patrocinadores do terrorismo», contrariando as promessas de Biden de reverter esta inaceitável medida que foi adoptada pela Administração Trump dias antes do término do seu mandato.
O PCP salienta que não é Cuba, mas os EUA que fomentam e promovem operações de desestabilização visando outros países, através da utilização de grupos que se caracterizam pela sua acção violenta e terrorista. O PCP recorda que, desde os primeiros momentos da Revolução cubana com a invasão da Baía dos Porcos, é Cuba que é vítima de agressões e ingerências, incluindo de inúmeros actos de terrorismo, perpetrados e patrocinados pelos EUA.
Desrespeitando abertamente o direito internacional e numerosas resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas, os EUA insistem na aplicação de medidas coercivas e unilaterais contra Cuba, visando reforçar o criminoso e ilegal bloqueio económico, financeiro e comercial e o seu carácter extraterritorial, que impõem há mais de 60 anos, procurando derrotar a Revolução cubana.
O PCP considera que o Governo português deve expressar o seu repúdio por tal ilegítima e inadmissível decisão da Administração norte-americana, que constitui uma provocação e acto de agressão contra Cuba.
O PCP salienta o exemplo de coragem e dignidade de Cuba e do seu povo que, enfrentando uma situação exigente e complexa inseparável da intensificação do bloqueio imposto pelo imperialismo norte-americano, se empenha de forma determinada na defesa da sua soberania e independência e dos seus legítimos direitos, incluindo o direito ao desenvolvimento.
Reafirmando a sua solidariedade com o povo cubano e a sua Revolução socialista, o PCP exige o fim imediato do bloqueio dos EUA contra Cuba e a imediata retirada de Cuba da denominada «lista de países patrocinadores do terrorismo» dos EUA.