O Comité Central do PCP enviou uma mensagem à CGTP-IN pelo seu 40º Aniversário, onde saúda a Central Sindical pelo seu papel na luta contra o fascismo, no exaltante processo da Revolução de Abril, na prolongada resistência e combate a décadas de recuperação capitalista e ataque aos direitos dos trabalhadores, e na luta pela mudança que Portugal precisa.

No final da Assembleia de dirigentes e delegados sindicais, promovida pela CGTP, Arménio Carlos informou que foi aprovada por unanimidade e aclamação a realização da Greve Geral para o dia 24 de Novembro, e que todos os trabalhadores saberão dar a resposta necessária na luta pelos seus direitos e aspirações a uma nova política que respeite quem trabalha.

O PCP condena veementemente a frustrada tentativa de golpe de Estado no Equador protagonizada por sectores instrumentalizados pela agenda golpista das forças de direita e do imperialismo e expressa a sua solidariedade ao Governo legítimo e constitucional do Presidente Rafael Correa.

No encerramento do Encontro, Fernanda Mateus, da Comissão Política, afirmou que é imperativo o esclarecimento junto de todos os reformados, pensionistas e idosos, e que só com o reforço da sua unidade, com o desenvolvimento da luta e do protesto, será possível dar força à urgente e necessária ruptura com estas políticas.

Dezenas de milhares de trabalhadores, do sector público e privado, marcaram presença nas ruas de Lisboa e do Porto, na manifestação convocada pela CGTP-IN, reafirmando as suas justas razões de protesto - contra as injustiças e desigualdades, por emprego com direitos e salários dignos, exigindo um rumo diferente na política nacional.

O PCP considera que o reforço de sanções designadamente no âmbito do PEC e dos mecanismos para a sua aplicação, configuram uma autêntica cruzada contra a soberania dos povos e os Estados-Membros da União Europeia com economias mais frágeis e com situações económicas e sociais que decorrem do impacto catastrófico das políticas neoliberais.

1. Num momento em que passam cem anos sobre a Revolução Republicana de 1910, o PCP sublinha o significado desta data enquanto marco importante na longa caminhada do povo português pela sua libertação.