Um ano após a entrada em funções deste governo, aquilo que vamos assistindo comprova exactamente aquilo que o PCP afirmou há um ano a esta parte, de um Governo ao serviço dos grupos económicos; um Governo que incentiva a promiscuidade entre os grupos económicos e aquilo que são os interesses do Estado; um governo que incentiva toda esta promiscuidade e promove um verdadeiro conflito de interesses entre os grupos económicos e os interesses e aqueles que não acedem não conseguem aceder ao Serviço Nacional de Saúde, os que têm dificuldades em aceder à habitação; aqueles que têm salários curtos demais para o mês tão grande que têm que enfrentar; Este verdadeiro conflito de interesses está aí a comprovar-se todos os dias e se manifesta no ponto de vista das políticas, das opções políticas erradas, com consequências na vida da maioria do povo. todos aqueles que vivem e trabalham. Nós dissemos que ia ser assim e assim está a ser e aquilo que podemos concluir, aliás, já tínhamos concluído, é que este Governo não está em condições de resolver e de responder aos problemas, por um lado, e hoje, para além de não responder aos problemas, é em si mesmo um foco de descredibilização da vida política nacional e terá que se tirar as conclusões sobre essa matéria. Da nossa parte, continuaremos a intervir no sentido da política que responde aos problemas de quem cá vive e cá trabalha, dando respostas àquelas que são as respostas necessárias e que não é necessariamente nem pode passar por mais benesses, mais favores, mais promiscuidade com os grupos económicos, que é isso que temos vindo a assistir. Da nossa parte, a nossa política, as propostas que fazemos centram-se nas grandes necessidades do nosso povo: salários, pensões, Serviço Nacional de Saúde, habitação, direitos das crianças. Tudo aquilo que este governo não tem feito, tudo aquilo pelo qual este governo não tem condições para continuar a resolver os problemas do país.