É preciso remover os obstáculos que criam dificuldades e impedem o acesso dos estudantes ao ensino superior.
Reforçar o investimento em residências de estudantes e aumentar o número de camas é uma prioridade. Mas não é isso que faz o Governo quando retira o edifício do antigo ministério da educação para alojamento de estudantes, certamente para o entregar à especulação.
Eliminar as propinas de todos os ciclos de ensino superior e eliminar as taxas e emolumentos. Não, não são os estudantes e as famílias que têm de financiar o ensino superior para o Governo se desresponsabilizar. O Governo tem de assumir as suas responsabilidades e assegurar o adequado financiamento às instituições de ensino superior e gratuitidade do ensino.
O reforço da ação social escolar para abranger mais estudantes e aumentar o montante das bolsas de estudo.
Também no ensino básico e secundário se exige o reforço da ação social escolar, nomeadamente para abranger mais alunos, assim como a gratuitidade das refeições escolares e das visitas de estudo para todos os estudantes.
Depois da gratuitidade dos manuais escolares, uma proposta do PCP, importa avançar para a gratuitidade dos livros de fichas.
Um dos grandes problemas com que a Escola Pública está confrontada é com a falta de professores. O Governo em vez de resolver o problema, está mais empenhado em aldrabar números, comparando o que não é comparável para esconder a insuficiência das medidas que decidiu e para ocultar o que não fez.
O complemento de deslocação tem de ser para todos os professores deslocados e propomos também a atribuição de um apoio à habitação.
E faz algum sentido, com alunos sem professores, com tendência para se agravar, que o Governo remeta lá para 2026/2027 a aplicação da revisão da carreira docente, quando a valorização da carreira e da profissão docente, a garantia de condições de trabalho, é condição para o regresso de professores e para atrair mais jovens para a profissão.