Quando propusemos este debate tentaram travá-lo.
Mas a gravidade da decisão de Israel de tentar impedir a acção da UNRWA tornou impossível impedi-lo.
Aqui continuamos a intervir “Pelos direitos do povo Palestiniano”, como na iniciativa que protagonizámos no Parlamento Europeu, dando voz aos palestinianos e à própria UNRWA, através de Marta Lorenzo, sua directora para a Europa.
Disse-nos que o que está em causa não é a Agência, é o povo palestiniano a que serve, as suas vidas, os seus direitos. São as 350 mil crianças palestinianas a quem a UNRWA garante educação nos territórios ilegalmente ocupados. É a garantia de metade da resposta humanitária ou dois terços dos cuidados de saúde primários na Faixa de Gaza.
Há que travar Israel nesta tentativa de impedir da acção da UNRWA, criada em ‘49 para acudir aos refugiados palestinianos, refugiados que Israel quer condenar à fome e à doença e retirar da equação política.
O papel da UNRWA é fundamental. A questão que resta é o que vai fazer a UE para o defender?