Os números da perda de biodiversidade atingem hoje ritmos que os especialistas consideram sem precedentes no período da história da humanidade.
Não basta o anúncio de metas para travar esta tendência, nomeadamente em protocolos internacionais.
Aliás, a UE conhece bem o fracasso dessa abordagem, gorados os objectivos de travar a perda de biodiversidade nos territórios dos seus Estados-Membros até 2020.
Esta COP16 tornou evidente que, para lá de metas, são necessários os meios que possibilitem o desenvolvimento de políticas que permitam satisfazer as necessidades sociais no quadro de uma relação harmoniosa e sustentável entre o ser humano e a Natureza.
Em boa hora propusemos o reforço do Orçamento da UE neste domínio. Lamentavelmente foi aqui rejeitado.
A par dos meios, a preservação da biodiversidade, a recuperação de ecossistemas, carece de uma profunda mudança do paradigma produtivo, respondendo em primeiro lugar aos interesses dos povos, que as políticas da UE continuam a negar.