Camaradas e Amigos,
Nas eleições de 26 de Maio para o Parlamento Europeu, tal como em 22 de Setembro na Madeira e em 6 de Outubro nas legislativas, o País, os trabalhadores e o povo, têm nas suas mãos a possibilidade de reforçar a CDU, a resposta necessária para avançar e construir o futuro.
O reforço do PCP e da CDU, como ficou provado na nova fase da vida política nacional, é o elemento decisivo para a defesa, reposição e conquista de direitos e a garantia para os trabalhadores, as populações, os democratas e patriotas, de um Portugal inspirado nos valores de Abril.
O reforço da CDU é imprescindível para concretizar a ruptura com o rumo de desigualdade, dependência e abdicação nacional, imposto pelo PS, PSD e CDS, para combater retrocessos e assegurar novos avanços, para abrir caminho a uma alternativa patriótica e de esquerda, que enfrente a submissão ao Euro e as imposições da UE e que recupere para o País os instrumentos de um desenvolvimento justo e soberano.
Também por isso, é imperativo enfrentar as batalhas eleitorais de 2019 com a consciência da sua acrescida exigência, para o Partido e a CDU, para a sua luta, intervenção, esclarecimento e informação, e com a determinação e confiança de quem fala verdade, de quem está do lado certo na luta por um Portugal com futuro.
Camaradas,
As batalhas que travamos acontecem num mundo em que o domínio e articulação imperialista da teia de multinacionais de "informação" e comunicação impõe nos grandes media e redes sociais, no mesmo minuto, o "pensamento único", as "fake news", o anticomunismo, a violência contra a soberania de um povo e até o caos desinformativo.
Por cá, na comunicação social dominante, os interesses monopolistas e multinacionais controlam os grupos económico-mediáticos e reforçam a articulação com os partidos da política de direita e o comando conjunto da ofensiva ideológica, reaccionária, anticomunista, e protofascista, contra os trabalhadores, o povo e o Portugal de Abril.
Uma ofensiva em que os grandes media competem na degradação da qualidade e rigor da informação, no desrespeito do pluralismo, na defesa dos ditames do grande capital, de sujeição à UE e ao euro, na intriga e propaganda da política de direita, do PS, PSD e CDS, e na ajuda aos “cucos”, muito úteis na menorização e ocultação da luta dos trabalhadores, do PCP e da CDU.
Neste quadro muito difícil, importa não confundir o domínio brutal do capital financeiro na comunicação social com a realidade no plano social e político e mesmo no terreno da luta das ideias.
Como afirmou o camarada Álvaro, "... seria exagerado e inexacto dizer que as forças que dominam a comunicação social têm por esse facto já ganha a luta política ...”, por isso, do nosso ponto de vista, conhecida a situação e as dificuldades, o que importa é definir e concretizar as respostas adequadas de esclarecimento e luta.
Camaradas,
A ofensiva ideológica imperialista, das forças da política de direita e da social democracia recauchutada, torna imprescindível que a informação e propaganda do Partido e da CDU seja assumida como prioridade, o que determina a necessidade de melhorar a sua organização e resposta, conteúdos, forma e expressão – escrita, de rua, audiovisual e electrónica -, sessões, comícios, documentos, imprensa, outdoors, mupis, tempos de antena, páginas na Internet e redes sociais.
A identidade e projecto do PCP, a verdade e análise rigorosa da realidade, a justeza e clareza das propostas, a evidência e eficácia da mensagem, também nesta batalha, são o ponto fulcral em que se apoia a informação e propaganda, visando unificar a intervenção, esclarecer, mobilizar e reforçar a influência política e eleitoral do PCP e da CDU.
Isto implica, no trabalho com a comunicação social, uma acção firme de reposição da verdade sobre a campanha contra o Partido e uma divulgação cuidada das nossas posições e iniciativas, rechaçando discriminações e avançando no esclarecimento.
Nesta batalha de informação e propaganda é prioritária a mobilização dos militantes e activistas para uma tarefa absolutamente decisiva, o contacto directo, a conversa e a proximidade com os trabalhadores e o povo, com os amigos e vizinhos, valorizando os candidatos e a acção da CDU e o compromisso efectivo com os interesses e o futuro do País.
Este é o estilo de campanha da CDU, uma acção intensa, dirigida aos trabalhadores, aos sectores sociais anti-monopolistas, aos movimentos de massas, aos patriotas, democratas, independentes, a todos os que reconhecem que Avançar é preciso! e que apoiam Mais força à CDU!
Temos agora de planificar, calendarizar e concretizar a campanha com as nossas próprias forças, até 26 de Maio, sem esquecer a batalha de 6 de Outubro e os momentos importantes neste percurso - o aniversário do Partido, o 25 de Abril, a Festa do Avante!
E o Partido tem de continuar a valorizar os avanços alcançados na nova fase da vida do País, não deixando que o PS e o BE reivindiquem o que muitas vezes tentaram impedir e que avançou pela luta e a intervenção do PCP e do PEV.
E sempre a intervir nas causas dos trabalhadores e das populações, no 1º de Maio, nas lutas, em cima dos problemas, afirmando a proposta e a mensagem, com a agitação e os meios adequados, numa linha de acção que é decisiva para o futuro.
Este é o tempo de agir, de mobilizar e esclarecer, com os trabalhadores e o povo, em coerência com a nossa luta e intervenção, política e institucional, na AR e no Parlamento Europeu. O tempo do reforço político e eleitoral do PCP e da CDU.
O Encontro Nacional é um passo importante neste caminho, para superar dificuldades, para lutar e avançar.
Avançar é preciso! Mais força à CDU!
Viva o Encontro Nacional!
Viva o Partido Comunista Português!