Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Encontro com Reformados

Os reformados, idosos e pensionistas podem continuar a contar com o PCP

Os reformados, idosos e pensionistas podem continuar a contar com o PCP

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Num encontro com reformados realizado em Almada, Jerónimo de Sousa afirmou que a “gravidade dos problemas que estão colocados na vida dos portugueses exige uma permanente luta dos trabalhadores, dos reformados e do nosso povo mas exigem também acção e intervenção dentro das instituições, nomeadamente na Assembleia da República, onde vamos continuar a apresentar propostas e a defender os interesses dos reformados e pensionistas”.

O Secretário-Geral relembrou que foi graças à luta e ao voto dos portugueses foi possível travar a ofensiva do governo PSD/CDS mas também conter o prosseguimento da política que vinha sendo seguida, conseguindo com a acção e iniciativa do PCP “contrariar já o rumo que vinha sendo seguido com um conjunto de medidas positivas de reposição de direitos e rendimentos roubados aos trabalhadores e aos reformados”.

“Não é ainda o que é justo e se impunha, mas são medidas que dão sinal positivo de inversão do caminho que estava a ser seguido. Foi a pensar em melhorar as condições de vida e dar resposta a direitos que temos estado empenhados, nesta nova fase da vida política nacional, propondo e tomando a iniciativa, como ainda foi agora no âmbito do Orçamento, aonde nós pensamos que era possível ir mais longe em relação com medidas de melhoramento da vida dos reformados e pensionistas”, sublinhou.

“Foi por isso que apresentámos a proposta de aumento extraordinário já para este ano das pensões de reforma em 10 euros para assegurar que ao descongelamento das pensões alcançado também em 2016 se juntasse uma trajectória de recuperação do seu valor real. Era pouco? Sim, mas era um sinal de esperança de esperança! Também propusemos tornar mais justas as regras de actualização anual das reformas de modo a garantir a evolução do nível de vida dos reformados. Não foi possível fazer aprovar estas mais que justas propostas mas não descansaremos de lutar com os reformados por esse objectivo. O PCP sempre defendeu a actualização anual das reformas e pensões, repondo o poder de compra perdido, mas também a sua valorização e por isso não nos conformamos”, reiterou.

Jerónimo de Sousa reiterou quer “o problema não é a falta de dinheiro, mas uma outra distribuição da riqueza. Sim, na verdade poderíamos e deveríamos ir mais longe na melhoria das condições de vida dos reformados e de outras camadas do nosso povo, mas falaram mais alto os condicionamentos das opções do governo do PS, a sua recusa em se libertar das imposições Europeias e de outros constrangimentos externos e ao capital monopolista que domina o País”.

“Gostaria de lhes dizer que nesta luta em defesa dos reformados, idosos e pensionistas podem continuar a contar com o PCP”, concluiu.

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