A nossa participação e a razão de estar aqui, uma posição solidaria naturalmente, com a luta dos trabalhadores mas particularmente em torno desta grande reivindicação da CGTP - Intersindical Nacional da necessidade do aumento geral dos salários, designadamente do salário mínimo nacional para 850€.
A necessidade de repor aquilo que é devido aos trabalhadores e a diversos sectores e procurar corresponder àquela avaliação que fizemos nesta nova fase da vida política nacional de que quando houve aumento dos salários, o seu descongelamento, quem beneficiou foi a economia, foi o emprego, foram os pequenos e médio empresários, que viram assim também, com o aumento do mercado interno, possibilidades reais de terem trabalho e de poderem criar também mais emprego. Do nosso ponto de vista, este é o grande objectivo.
Portugal não pode continuar a viver empobrecido, com os trabalhadores empobrecidos, com salários tão baixos, ainda por cima com tantos vínculos precários.
Nesse sentido eu diria que é o objectivo central, principal: a necessidade de aumentar todos os salários e, particularmente, o salário mínimo nacional.