Intervenção de Paula Santos na Assembleia de República, Reunião Plenária

O IL e a direita não perdoam o 25 de Abril e o progresso que trouxe em benefício das populações

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Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado …,

 

Na declaração política que aqui proferiu, deixou claro ao que vinha, bem como a natureza das opções da Iniciativa Liberal. Opções contrárias aos interesses do povo, assumindo-se como uma força política reacionária e retrógrada, mascarada de modernidade, contrária aos valores de Abril, conquistados pelo povo, esses sim, elementos de progresso e de avanço civilizacional.

Não se cansam de procurar menorizar a dimensão e o significado da Revolução de Abril, das suas conquistas e valores, num momento em que preparam as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

Usam o 25 de novembro, as falsificações habituais para encobrir que não perdoam que os militares de Abril e o povo português tenham posto fim ao fascismo.

É sempre assim, começam com o 25 de novembro, amanhã provavelmente quererão relembrar os tempos “da outra senhora”.

Não são os salários dos trabalhadores, as pensões dos reformados, nem mesmo as condições de vida dos jovens, com baixos salários e vínculos precários, tal como não é o direito à saúde, à educação ou à habitação que aqui vos traz.

Aquilo que verdadeiramente defendem, ou não fossem os seus representantes na Assembleia da República, são os interesses dos banqueiros, dos acionistas, dos especuladores, exatamente aqueles que beneficiaram com a ditadura fascista.

Não há outra forma de o dizer. O que os senhores aqui procuraram fazer é um ajuste de contas com o 25 de Abril e a liberdade, a democracia e o progresso social.

Sim, senhores deputados, foi a Revolução do 25 de Abril que trouxe a democracia, a liberdade, os direitos, consagrados na Constituição da República Portuguesa.

Foi o 25 de Abril que pôs fim à ditadura fascista, à repressão e opressão.

Foi o 25 de Abril que pôs fim à guerra colonial e ao colonialismo.

Foi o 25 de Abril que trouxe a alegria, a esperança de uma vida melhor, e é hoje o elemento inspirador de uma perspetiva de futuro para os jovens, os trabalhadores e o povo.

Por muito que não queiram terão de ouvir o sentimento popular:

25 de Abril Sempre, Fascismo Nunca Mais!

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