Perante o elevado custo dos combustíveis e o agravamento das condições de vida dos trabalhadores e do povo, o Governo deveria ter tido a sensibilidade e evitar o aumento dos preços dos combustíveis.
Ainda vai a tempo de intervir e de o travar.
A realidade tem vindo a demonstrar que a intervenção somente no plano fiscal é muito insuficiente.
É preciso ir mais longe. É preciso enfrentar os interesses dos grupos económicos que continuam a ter lucros chorudos à custa do empobrecimento dos trabalhadores e do povo.
Nos primeiros meses deste ano, a Galp teve mais de 600 milhões de euros de lucro. As suas margens de refinação quadruplicaram, enquanto os trabalhadores e o povo vão empobrecendo.
É preciso intervir de uma forma firme para enfrentar estes interesses. É preciso intervir no controlo, na regulação dos preços dos combustíveis, também dos bens e serviços essenciais.
É nesse sentido que o PCP vai continuar a intervir, com propostas concretas no sentido de fixar e controlar os preços dos combustíveis e dos bens essenciais, remover todos os mecanismos especulativos da formação de preços e garantir que os preços dos combustíveis são de facto mais baixos para os trabalhadores e para o povo.