Esta é a sexta candidatura a ser examinada no âmbito do orçamento de 2013 e refere-se à mobilização de um montante global de 2 594 672 EUR do FEAG a favor da Itália. Diz respeito a 1 030 despedimentos na empresa De Tomaso Automobili S.p.A., um fabricante de automóveis de italiano, sendo 1 010 trabalhadores abrangidos pelas medidas co-financiadas pelo FEAG .
Como já vem sendo hábito, a justificação para mais este atentado ao direito ao trabalho reside, por um lado, em “mudanças nos padrões geográficos de consumo” (como nos mercados asiáticos) conjugados com as restrições ao crédito decorrentes da crise económica e financeira.
Mais do que estes Fundos que "legitimam", de certa forma, a política de despedimentos e apoiam os empregadores nessa decisão, o que os trabalhadores necessitam é da aplicação de políticas de investimento que criem e mantenham postos de trabalho com direitos.
Apenas a ruptura com as políticas que estão a ser seguidas pela UE será capaz de travar este caminho de desastre social e económico.